O Fundo Iguaçu desempenha um papel crucial ao apoiar a elaboração do Plano de Manejo, que é o documento técnico fundamental para definir o zoneamento, as normas de uso e ocupação, o manejo dos recursos naturais e as diretrizes para a gestão e operação do Parque Natural Municipal Bosque Guarani, visando o seu aproveitamento ambiental, turístico, histórico, cultural e econômico. A participação da comunidade realizada através de consultas públicas também foi parte do processo de definição do futuro do bosque. O projeto está na sua fase de conclusão e será doado ao município ainda em 2025. Os recursos para operação devem provir de uma parceria público-privada (PPP).

• Construção do painel A lenda das Cataratas, do artista Miguel Hachen, na Praça da Paz.

O painel de 165 metros quadrados, feito em mosaicos com imagens da fauna e flora do Parque Nacional do Iguaçu, conta a história de amor dos índios Naipi e Tarobá, que, na lenda, originou as Cataratas do Iguaçu. A obra de R$ 500 mil foi presente do Fundo de Desenvolvimento e Promoção Turística do Iguaçu – Fundo Iguaçu, para o centenário da cidade.

Projeto importante para remodelar a sinalização da cidade e padronizar, deixando-a mais atraente e organizada, melhorando a experiência do visitante. O projeto prevê a utilização de placas indicativas com cores específicas, pictogramas internacionais e informações claras sobre atrativos e distâncias. A sinalização visa guiar os turistas para os principais pontos de interesse, como as Cataratas do Iguaçu e o Caminhos do Peabiru. A sinalização deve contemplar todos os atrativos da cidade, bem como prédios, monumentos, locais históricos, como também as vias de acesso aos corredores turísticos.

O equipamento que irá para mudar o patamar de Foz do Iguaçu e torná-la uma cidade do mundo, com padrão FIFA e Comitê Internacional para receber eventos esportivos e eventos culturais, como apresentações musicais. o planejamento prevê capacidade de até oito mil pessoas. Um convênio firmado com Itaipu Binacional, com a gestão do Fundo Iguaçu e Prefeitura Municipal, foram investidos R$ 1,9 milhão no projeto da Arena Multiuso Cataratas, sendo que a execução será de R$ 130 milhões. Os recursos devem provir de uma parceria público-privada (PPP). O projeto está na sua fase de conclusão e será doado ao município ainda em 2025. 

O projeto de revitalização do mirante da Ponte da Amizade foi uma solicitação da Delegacia da Receita Federal em Foz do Iguaçu ao Codefoz que contou com o apoio do Fundo Iguaçu e foi executado pelo Núcleo Integrado de Gerenciamento de Projetos (Profoz). Devido às especificidades do local, as alterações e sugestões feitas na área focaram os aspectos de segurança, projetando novas guaritas, acessos e cercado. Esse projeto faz parte de um outro ainda mais amplo e complexo, a revitalização da Ponte da Amizade executado pelo DNIT e Receita Federal do Brasil.

A transformação do campo do Flamenguinho em Team Base Camp da seleção da Coreia do Sul na Copa do Mundo de 2014, foi outro projeto captado pelo Fundo Iguaçu e executado com patrocínio da Itaipu.

O projeto do viaduto na Avenida Costa e Silva, contratado pelo Fundo Iguaçu, consiste na readequação da interseção com a BR-277, principal entrada da cidade, numa extensão aproximada de 700 metros. A proposta foi construir quatro obras de arte especiais, em curva, constituídas em acesso por “terras armadas”, juntamente com a implantação de rotatória sob as obras de arte projetadas e a interação com as vias marginais existentes, que também serão readequadas. A obra esperada por Foz há mais de 20 anos, recebeu investimento de R$ 15,8 milhões do governo do Estado. O projeto foi doado pelo Fundo Iguaçu ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER), que executou algumas alterações técnicas.

• Revisão do Plano Diretor do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu.
• Projeto executivo de engenharia do novo sistema de pistas do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu.
• Projeto executivo de engenharia para recapeamento da pista do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu.
• Projeto executivo de engenharia para ampliação da pista de pouso e decolagem do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu.
• Projeto executivo de engenharia para ampliação do pátio de estacionamento de aeronaves e do acesso ao Aeroporto.

Pelo projeto do Fundo Iguaçu, a nova pista de pouso e decolagem do aeroporto paralela à atual e ganhou três mil metros de extensão por 60 metros de largura. Com a nova pista, o aeródromo pode receber voos diretos, sem escala, para Estados Unidos, Europa e Caribe. A ideia, com a ampliação foi tornar o aeroporto um hub do Mercosul e países andinos, uma porta de entrada e saída do Brasil pela Costa Oeste. O projeto de execução tem custo estimado de R$ 276 milhões. Os recursos devem provir do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) ou de uma parceria público-privada (PPP).

O projeto em execução prevê o alargamento para os dois lados, o que permitirá aproveitar a faixa de domínio do DNIT. As obras incluem a construção de avenidas marginais em boa parte do trecho, implantação de ciclovias dos dois lados da pista, duas passarelas de pedestres, cinco retornos em nível com faixas extras de desaceleração e aceleração, um viaduto no acesso ao aeroporto, duas trincheiras, ponte elevada sobre o Rio Tamanduá e uma rotatória nas proximidades da entrada do Parque Nacional do Iguaçu. O Fundo Iguaçu com o apoio da Itaipu e do Convention & Visitors Bureau, concluiu os projetos básicos e executivos de engenharia, assim como os estudos de impacto ambiental.

• Estudos de viabilidade para concessão do Marco das Três Fronteiras.

O Marco das Três Fronteiras e o Espaço das Américas foram revitalizados pela Cataratas do Iguaçu S.A., resgatando os aspectos históricos e culturais de nossa região. Uma considerável área ganhou uma vila de entretenimento inspirada nas Missões Jesuíticas. Foram realizadas instalações cenográficas históricas para resgatar e celebrar a arquitetura dos antigos povoados indígenas. Três árvores metálicas gigantes, interligadas por passarelas suspensas, serão construídas. O edital, elaborado pelo Fundo Iguaçu e a prefeitura, recebeu investimentos de R$ 27,8 milhões para realizar as obras. A revitalização do espaço aumentou o tempo de permanência de turistas na cidade.

Orçada em R$ 10,2 milhões, a obra de revitalização já finalizada inclui recapeamento do asfalto, identificação e tratamento das patologias e substituição das juntas de dilatação da ponte. A estrutura ganhou nova pintura.

Toda a passarela de pedestres foi coberta. O gradio interno e externo levantado, trazendo mais segurança para os turistas e inibindo o contrabando de mercadorias. Com o mesmo objetivo, foram construídos postos da Polícia Federal, fechados e com ar-condicionado, nos intervalos da ponte. O custo do projeto foi bancado pelo Fundo Iguaçu, a pedido do Codefoz.